Vi um cravo distante até tentei leva-lo para meu jardim...mas ele estava bem firmado, fiz um igual, de papel, e coloquei no meu jardim. Fui revê-lo algumas vezes e era um agradável sentimento que se apoderava do meu ânimo ao vê-lo ainda mais belo do que me lembrava. A pouco voltei e ele não estava tão belo como me recordava, talvez eu o tenha mudado na ânsia de ele fosse exatamente como eu sempre desejei. Resolvi que o comtemplaria no papel, belo e singelo, quando reguei ele murchou.
Voltei para o lugar onde ele está e percebi que fui atraida por ele, exatamente como ele é...que na verdade gosto dele assim, nem tão singelo e nem tão belo; gosto da firmeza dele. Mas eu não posso deixar meu jardim, nunca abandonaria minha árvore! e ele com toda sua firmeza está sempre tão distante.
Quem sabe um dia eu volte a vê-lo...